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terça-feira, 27 de abril de 2010

Jogos na Memória: confira os motivos de orgulho e vergonha dos corintianos

Jogos na Memória: confira os motivos de orgulho e vergonha dos corintianos

Veja a lista elaborada pelo GLOBOESPORTE.COM, com depoimentos de quem esteve nas partidas, e conheça a preferência dos internautas

Bernardo Ferreira Rio de Janeiro

O Corinthians inaugura a seção Jogos na Memória, que a cada semana lembrará as partidas que se transformaram em motivos de orgulho e de vergonha para os principais clubes do país. No caso alvinegro, a torcida tem participação direta na primeira colocação dos dois rankings - do bem e do mal. O milionário time montado em 2005 pela MSI também entrou em ambos, com duas goleadas.

Confira abaixo os vídeos e os dois rankings montados pelo GLOBOESPORTE.COM, e veja quais jogos foram escolhidos pelos internautas.

Acesse o blog Memória E.C. e leia na íntegra os depoimentos de quem esteve nas partidas. E comente: algum jogo deveria entrar na lista?

1º lugar: Fluminense 1 x 1 Corinthians, em 1976

Pré-jogo: O Corinthians fizera um bom Brasileiro, mas não o suficiente para ter vantagem na semi. A vaga seria decidida num só jogo, no Rio, e o rival, com a Máquina Tricolor, era favorito.

Orgulho: É comum orgulhar-se de jogos com atuação espetacular, virada incrível ou goleada impiedosa. Mas a Invasão Corintiana, como ficou conhecido o episódio, é única e lembrada até hoje. A dúvida sobre o número de visitantes (30 mil? 70 mil?) serve para fortalecer a lenda.

Memória: "Não dá para dizer que eram todos paulistanos na torcida do Corinthians, porque havia flamenguista na parada. Mas devia ter cerca de 80 mil pessoas. Fiquei impressionado. Quando subi ao gramado, falei: 'Estamos com o Maracanã dividido, não é possível'. Não voltaremos a ver nada parecido, tenho certeza disso. Percebi em cada semblante que era um dia especial na carreira de todos", Wladimir (ex-jogador)

FLUMINENSE 1 x 1 CORINTHIANS
Renato, Rubem Galaxe, Carlos Alberto Torres, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Cléber (Erivelto) e Rivelino; Gil, Doval e Dirceu. Tobias, Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Givanildo (Basílio), Russo e Neca; Vaguinho, Geraldão (Lance) e Romeu.
Técnico: Mário Travaglini. Técnico: Duque.
Gols: Pintinho, aos 18, e Russo, aos 29 do primeiro tempo.
Nos pênaltis: Doval converteu para o Fluminense (Rodrigues Neto e Carlos Alberto Torres perderam); Neca, Russo, Moisés e Zé Maria converteram para o Corinthians.
Cartões amarelos: Rodrigues Neto (Fluminense); Moisés, Russo e Vaguinho (Corinthians).
Estádio: Maracanã. Data: 05/12/1976. Árbitro: Saul Mendes (BA). Público: 146.043.

2º lugar: Corinthians 2 x 2 Real Madrid, em 2000

Ricardinho disputa a jogada com Hierro

Pré-jogo: Corinthians e Real haviam vencido na estreia Raja Casablanca e Al Nassr. Uma vitória seria quase garantia de vaga antecipada para a final do Mundial de Clubes.

Orgulho: O melhor time brasileiro na época encarou aquele que seria campeão europeu cinco meses depois. O jogão, que teve uma pintura de Edilson e gol mal anulado de João Carlos, foi uma prova de que o Corinthians de Oswaldo poderia enfrentar qualquer adversário no planeta.

Memória: "Prevaleceu a garra do Corinthians, que também explorou o que tinha de melhor: o toque a bola. Era um time páreo para qualquer adversário. Acho que teríamos feito um papel melhor do que o Palmeiras se tivéssemos ido à final contra o Manchester (no fim de 1999)", Rincón (atualmente técnico do São José-SP)

CORINTHIANS 2 x 2 REAL MADRID
Dida, Índio, João Carlos, Fábio Luciano e Kleber; Vampeta (Edu), Freddy Rincón, Ricardinho (Marcos Senna) e Marcelinho Carioca; Luizão e Edilson. Casillas, Salgado, Hierro, Guti (Morientes) e Roberto Carlos; Redondo, Karembeu, Geremi (McManaman) e Sávio; Anelka e Raúl.
Técnico: Oswaldo de Oliveira. Técnico: Vicente del Bosque.
Gols: Anelka, aos 19, e Edilson, aos 28 minutos do primeiro tempo; Edilson, aos 18, e Anelka, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fábio Luciano e Kleber (Corinthians); Salgado, Guti, Karembeu e Roberto Carlos (Real Madrid).
Estádio: Morumbi. Data: 07/01/2000. Árbitro: William Mattus Vega (Costa Rica).

3º lugar: Corinthians 7 x 1 Santos, em 2005

Tevez comemora um de seus três gols

Pré-jogo: Faltavam seis rodadas para o fim do Brasileiro. O Corinthians somava seis pontos a mais do que o Inter, que tinha uma missão mais fácil: Ponte Preta em casa.


Orgulho: O jogo teve a exibição de gala do time - que se tornaria tetracampeão nacional - e a grande atuação do ídolo Tevez com a camisa corintiana, terminando numa goleada que até hoje é lembrada nos estádios como provocação (e a maior desde 1941).

Memória: "Ali, eu e a comissão técnica tivemos convicção de que seríamos campeões brasileiros. O time vinha subindo de produção e teve uma exibição esplendorosa. Quando começaram a sair os gols, achei que poderíamos conseguir uma marca histórica. E foi importante principalmente para os torcedores mais antigos, que viveram a era Pelé e sofreram com derrotas", Antônio Lopes (atualmente técnico do Atlético-PR).

CORINTHIANS 7 x 1 S ANTOS
Fábio Costa, Eduardo, Wendel, Marinho e Hugo; Marcelo Mattos, Bruno Octávio (Wescley), Rosinei (Dinelson) e Carlos Alberto; Tevez (Jô) e Nilmar. Saulo, Paulo César, Halisson (Wendell), Rogério e Kleber; Fabinho (Mateus), Heleno, Ricardinho e Giovanni; Geílson e Luizão (Basílio).
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Nelsinho Batista.
Gols: Rosinei, a um minuto, Geílson, aos oito, Tevez, aos 19 e aos 36 minutos do primeiro tempo; Tevez, aos sete, Nilmar, aos 12 e aos 31, e Marcelo Mattos, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Rosinei e Bruno Octávio (Corinthians); Wendell e Kléber (Santos). Cartão vermelho: Rogério (Santos).
Estádio: Pacaembu. Data: 06/11/2005. Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR). Público e renda: 21.918 e R$ 323.254.

4º lugar: São Paulo 2 x 3 Corinthians, em 1999

Pré-jogo: Após liderar a primeira fase, o Corinthians passara apertado pelo Guarani nas quartas. O São Paulo vinha embalado por grandes jogos contra a Ponte Preta.


Orgulho: Emocionante, o jogo pôs fim à desconfiança da torcida, que já sabia, no entanto, que tinha o melhor goleiro do país. Dida pegou dois pênaltis de Raí e deixou encaminhada a vaga do Corinthians na quarta final do Nacional entre 1990 e 99 (e o terceiro título).

Memória: "Foi um jogo memorável. O São Paulo vinha forte e era o time a ser vencido. Era considerado favorito, mas isso acaba quando os times entram em campo. Essa situação nos deu força, mexeu com o nosso ego. Cutucaram a onça com vara curta", Rincón.

SÃO PAULO 2 x 3 CORINTHIANS
Rogério Ceni, Nem (Carlos Miguel), Paulão e Wilson; Edmílson, Jorginho, Fabiano (Jacques), Raí e Fábio Aurélio; Marcelinho Paraíba e França (Souza). Dida (Maurício), Índio, Nenê, Márcio Costa e Kleber; Rincón, Vampeta, Marcelinho e Ricardinho (Edu); Edílson e Luizão (Dinei).
Técnico: Paulo César Carpegiani. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Gols: Nenê, aos 23, Raí, aos 29, Ricardinho, aos 31, e Edmílson, aos 40 minutos do primeiro tempo; Marcelinho, aos oito minutos do segundo tempo.
Estádio: Morumbi. Data: 28/11/1999. Árbitro: Edílson Pereira de Carvalho (SP). Público: 46.396.

5º lugar: Corinthians 1 x 0 São Paulo, em 1990

Pré-jogo: O time beliscara a última vaga na primeira fase, eliminando em seguida Atlético-MG e Bahia. Chegou ao segundo jogo da final podendo empatar, após vencer o primeiro por 1 a 0.


Orgulho: O então inédito título brasileiro veio à corintiana. O time não primava pela técnica, apesar de contar com o maestro Neto, mas esbanjava disposição e era empurrado pela torcida. E um gol de Tupãzinho sempre ajuda a tornar a partida ainda mais marcante.

Memória: "Na final contra o São Paulo, cerca de 70% dos torcedores eram corintianos. Meus pais estavam nas numeradas superiores do Morumbi e ficaram com medo depois do gol, porque o estádio tremia muito. Lembro disso até hoje. O jogo foi difícil, pois o São Paulo tinha um time qualificado. Aguentamos a pressão no primeiro tempo e tivemos um alívio com o gol no segundo", Marcelo Djian (ex-jogador).

CORINTHIANS 1 x 0 SÃO PAULO
Ronaldo, Giba, Marcelo Djian, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano e Neto (Ezequiel); Fabinho, Tupãzinho e Mauro (Paulo Sérgio). Zetti, Cafu, Antonio Carlos, Ivan e Leonardo; Flávio, Bernardo e Raí (Marcelo Conti); Mário Tilico (Zé Teodoro), Eliel e Elivélton.
Técnico: Nelsinho Batista. Técnico: Telê Santana.
Gols: Tupãzinho, aos nove minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jacenir e Márcio (Corinthians); Flávio (São Paulo). Cartões vermelhos: Wilson Mano (Corinthians) e Bernardo (São Paulo).
Estádio: Morumbi. Data: 16/12/1990. Árbitro: Edmundo Lima Filho (SP). Público: 100.858.

1º lugar: Corinthians 1 x 3 River Plate, em 2006

Coelho leva as mãos à cabeça no gol do River

Pré-jogo: Na Argentina, o Corinthians saíra derrotado, mas por um placar até razoável: 3 a 2. Ou seja, bastava uma vitória por 1 a 0 no jogo de volta pelas oitavas da Libertadores.

Vergonha: O milionário Corinthians, com Tevez e Nilmar, caiu de novo ante o River. Era a quarta vez em oito anos que o clube fracassava no torneio mesmo com um bom time. Mas o pior foi parte da torcida perder a cabeça no Pacaembu e confrontar a polícia ao tentar invadir o campo.

Memória: "Na véspera, torcedores se reuniram com a equipe e cobraram o fato de que os outros grandes de São Paulo já tinham o título da Libertadores. Os jogadores mais jovens, mesmo os de qualidade, se sentiram coagidos. Não encararam aquilo como uma motivação extra, mas como uma ameaça. Quando o River Plate empatou, numa infelicidade do Coelho, a torcida começou a protestar. E isso acabou com uma possível reação nossa", Xavier (atualmente no Juventude).

CORINTHIANS 1 x 3 RIVER PLATE
Sílvio Luiz, Coelho (Eduardo Ratinho), Marcus Vinícius, Betão e Rubens Júnior; Marcelo Mattos, Xavier (Roger), Ricardinho e Carlos Alberto (Rafael Moura); Nilmar e Tevez. Lux, Cáceres, Tula, Gerlo e Ferrari; Ahumada, Santana, Gallardo e Dominguez; Abán (Higuain) e Farias.
Técnico: Ademar Braga. Técnico: Daniel Passarella.
Gols: Nilmar, aos 38 minutos do primeiro tempo; Coelho (contra), aos 11, Higuain, aos 27 e aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vinícius (Corinthians); Abán, Santana, Marcus e Gallardo (River Plate).
Estádio: Pacaembu. Data: 04/05/2006. Árbitro: Carlos Chandía (Chile). Público e renda: 32.089 e R$ 628.637.

2º lugar: Corinthians 0 x 1 Vasco, em 2007

Dentinho luta para roubar a bola de Jorge Luiz

Pré-jogo: Penúltima rodada do Brasileirão. O Corinthians estava fora da zona da degola, um ponto à frente do Goiás, que terminaria aquela noite goleado pelo Atlético-MG (4 a 1).

Vergonha: O jogo da tristeza pode ter sido contra o Grêmio, na última rodada, mas o da vergonha foi contra o Vasco, então em 13º lugar. Bastava vencer um rival não muito superior ao próprio Corinthians, diante de um Pacaembu lotado, para pôr fim ao pesadelo.

Memória: "Os jogadores sabiam que a situação era difícil, então ficavam ansiosos. A torcida vinha fazendo a parte dela e encheu o estádio mais uma vez. Tínhamos consciência da importância daquele jogo. O Corinthians esteve melhor e criou mais chances de gol, mas infelizmente a bola não entrou", Fábio Ferreira (atualmente no Vitória).

CORINTHIANS 0 x 1 VASCO
Felipe, Fábio Ferreira, Fábio Braz e Betão; Amaral (Héverton), Bruno Octávio, Carlos Alberto (Vampeta), Lulinha e Everton; Dentinho (Wilson) e Arce. Cássio, Wagner Diniz, Jorge Luiz, Luizão e Guilherme; Amaral, Thiaguinho, Leandro Bomfim e Morais (Perdigão); Leandro Amaral e Alan Kardec (Abuda).
Técnico: Nelsinho Batista. Técnico: Valdir Espinosa.
Gol: Alan Kardec, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dentinho e Amaral (Corinthians); Thiaguinho e Jorge Luiz (Vasco).
Estádio: Pacaembu. Data: 28/11/2007. Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF). Público e renda: 34.165 e R$ 324.820.

3º lugar: Palmeiras 1 x 0 Corinthians, em 1974

Pré-jogo: O Corinthians estava a uma vitória de enfim faturar um título, algo inédito desde 1954. Os dois times vinham de um empate (1 a 1) no primeiro jogo da final do Paulista.

Vergonha: O fato de serem exatos 20 anos de jejum elevou a dramaticidade da final. A derrota levou a nocaute a torcida corintiana, que era maioria esmagadora e teve de ouvir "Zunzunzum, é 21" dos rivais. E o pior: o ídolo Rivellino foi tratado como vilão e negociado com o Fluminense.

Memória: "O Corinthians tinha cerca de 80% da arquibancada, e ninguém imaginava que perderíamos a final. Foi um equívoco ir para Águas de Lindóia depois de ganhar o primeiro turno, deixando um time misto para o returno. Saímos do clima de decisão. Estávamos no paraíso, em outro mundo. Ficamos sem competir e perdemos a vibração. Demonstramos apatia em campo por conta desse afastamento", Wladimir.

PALMEIRAS 1 x 0 CORINTHIANS
Leão, Jair Gonçalves, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, Ronaldo e Nei. Buttice, Zé Maria, Brito, Ademir e Wladimir; Tião e Rivellino; Vaguinho, Zé Roberto, Lance e Adãozinho (Pita).
Técnico: Oswaldo Brandão. Técnico: Sylvio Pirillo.
Gol: Ronaldo aos 24 minutos do segundo tempo.
Estádio: Morumbi. Data: 22/12/1974. Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia. Público: 120.522.

4º lugar: São Paulo 5 x 1 Corinthians, em 2005

Pré-jogo: O Corinthians entrava em campo pela terceira rodada do Brasileiro, quatro dias após ser eliminado da Copa do Brasil pelo Figueirense. Daniel Passarella via seu cargo sob ameaça.

Vergonha: A campanha do tetra teve a maior goleada sofrida para o rival na história do torneio, com três gols em 17 minutos. Já no segundo tempo, torcedores brigaram com a polícia e invadiram o gramado - um deles tentou agredir Passarella, que depois perderia o emprego.

Memória: "A gente vinha de uma eliminação conturbada para o Figueirense na Copa do Brasil, numa disputa por pênaltis, e ainda teve a confusão com o Roger e o Passarella. Durante a partida, alguns jogadores novos no clube se assustaram com as invasões de campo. A confusão maior foi no portão de acesso ao campo, mas eu tinha que me preocupar em não levar mais gols", Tiago (atualmente no Vasco).

SÃO PAULO 5 x 1 CORINTHIANS
Rogério Ceni, Fabão, Alex e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior (Fábio Santos); Grafite (Souza) e Luizão (Diego Tardelli). Tiago, Anderson, Betão (Bruno Octávio) e Marquinhos; Edson, Marcelo Mattos, Carlos Alberto, Roger e Gustavo Nery; Tevez e Gil (Jô).
Técnico: Paulo Autuori. Técnico: Daniel Passarella.
Gols: Rogério Ceni, aos três, Luizão, aos 13, e Danilo, aos 16 minutos do primeiro tempo; Luizão, aos dois, Cicinho, aos 28, e Carlos Alberto, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Josué, Edcarlos, Grafite, Fabão e Alex (São Paulo); Marcelo Mattos, Roger, Anderson e Edson (Corinthians).
Estádio: Pacaembu. Data: 08/05/2005. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).

5º lugar: Juventude 6 x 1 Corinthians, em 2003

Pré-jogo: Campeão paulista, o Corinthians havia negociado Liédson, Kleber, Fábio Luciano e Jorge Wágner. Estava em nono lugar no Brasileirão e pegaria o 22º colocado.

Vergonha: O jogo se transformou na maior goleada sofrida pelo Corinthians em Brasileiros (e na maior já aplicada pelo Juventude). Diante de um adversário que tinha média inferior a um gol por jogo, Geninho pediu demissão ainda na saída para o campo, em entrevista para a TV.

Memória: "O time foi bem até os 30 minutos, depois a situação desandou. Naquela época, nosso time estava sendo desmontado. Quando eu cheguei do Japão, era um timaço. O clube vendeu vários jogadores e promoveu garotos, que tinham qualidade, mas eram inexperientes. Foi feio, perder de seis é complicado. Mas pelo menos nos mantivemos na Primeira Divisão. Não tenho um rebaixamento na minha carreira", Robert (ex-jogador).

JUVENTUDE 6 x 1 CORINTHIANS
Márcio, Mineiro, Neto, Índio e Marcão; Evandro, Leonardo Inácio, Marcelo e Hugo (Donizete Amorim); Leonardo Manzi (Renatinho) e Taílson (Felipe). Rubinho, Coelho, Marquinhos, Anderson e Moreno (Wendel); Fabinho, Fabrício, Robert (Jô) e Jamelli; Gil e Bobô (Pingo).
Técnico: José Luiz Plein. Técnico: Geninho.
Gols: Neto, aos 20, Leonardo Manzi, aos 39, e Hugo, aos 47 minutos do primeiro tempo; Jamelli, aos 12, Mineiro, aos 18, Marcelo, aos 20, e Felipe, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Taílson (Juventude); Marquinhos e Fabinho (Corinthians). Cartão vermelho: Anderson (Corinthians).
Estádio: Alfredo Jaconi. Data: 28/09/2003. Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG).

Jogo que orgulha: Corinthians 7 x 1 Santos, em 2005

Votado por 17% dos internautas.

"Com certeza, uma apresentação de gala do Todo Poderoso Timão foi a goleada por 7 a 1 sobre o Santos em 2005. Um baile. Todos os setores do time foram espetaculares. E poderia ter sido muito mais; quem estava no Pacaembu é prova disto. E nos consagramos campeões naquele ano!"
Rafael De Castro Farias Santos

Jogo que envergonha: Grêmio 1 x 1 Corinthians, em 2007

Votado por 21% dos internautas.

"O que me deu vergonha foi o último jogo do Brasileirão de 2007, contra o Grêmio, lá no Sul, em que o Corinthians foi rebaixado. O time não estava se acertando no jogo, e os jogadores não estavam dando o melhor deles. Não sei o que aconteceu. Mesmo esse jogo, que me deu vergonha, não tirou a minha vontade de acompanhar o Corinthians e estar junto dele nos momentos mais fáceis e nos mais difíceis"
Lucas Cristian

Confira também os Jogos na Memória de:

- Atlético-MG

- Flamengo

- Fluminense

- Grêmio

- Internacional

- Palmeiras

- Santos

- Vasco

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Escudos

Escudo atual (com as estrelas)

Escudo atual (com as estrelas)
Em 1990, foi adicionada uma estrela pela conquista do Campeonato Brasileiro. O mesmo ocorreu em 1998 e 1999. No ano 2000, com a conquista do Mundial da FIFA, foi adicionada mais uma estrela, maior e com contorno prateado. A mais recente estrela veio em 2005, com a conquista do Campeonato Brasileiro.

Escudo atual (sem as estrelas)

Escudo atual
Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira central ganhou movimento bem como foi redesenhada para respeitar a bandeira oficial do Estado. A bóia, em volta do círculo, foi disfarçada e amarras foram colocadas para completar o escudo.

6° Escudo - 1940 aos dias atuais

1940 aos dias atuais
Surgem a âncora e os dois remos vermelhos, que se referem aos esportes náuticos praticados no clube. Arte-final realizada pelo pintor Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador.

5° Escudo - 1919/1940

1919 - 1940
O distintivo já se aproxima das características atuais: um círculo negro, com a nome completo do clube e a data de fundação. No centro, a bandeira paulista sem o rigor das 13 listras.

4° Escudo - 1916/1919

1916 - 1919
O escudo ganhou o formato redondo que seguiria com o time até os dias de hoje.

3° Escudo - 1914/1916

1914 - 1916
A disposição das letras continuou a mesma, apenas mudando a moldura.

2° Escudo - 1914

1914
As letras são postas em uma moldura e é acrescentado a letra S. O C passa a valer para Club e Corinthians.

1° Escudo - 1913/1914

1913 - 1914
Desde a sua fundação até o ano de 1913, as camisas do Timão não tinham distintivo. O primeiro teve que ser feito às pressas, para a disputa da vaga na Liga Paulista. Tinha apenas as letras C e P, de Corinthians Paulista, sobrepostas. Permaneceu até 1914, nos dois jogos contra o Torino.


Curiosidades Gerais

Os 10 Mandamentos Corinthianos

1º Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que têm um time.
2º O maior defeito da cidade de São Paulo é não se chamar Corinthians.
3º O que importa não é vencer, e sim torcer para o Corinthians.
4º A torcida do Corinthians vai ver o time jogar, e não apenas ganhar.
5º Corinthiano fanático é redundante. Ser Corinthiano já significa ser fanático.
6º O Corinthians é mais que um time de futebol. É uma religião.
7º Quando o Corinthians perde, a alma do mundo entristece.
8º Quando o Corinthians perde, a culpa é do juiz.
9º Com ou sem razão, o Corinthiano tem sempre a razão.
10º Acima do Corinthians, só Deus, que também é fiel, ou seja, é Corinthiano

Jogadores que mais defenderam o Manto Sagrado

  1. Wladmir - 806
  2. Luisinho - 606
  3. Ronaldo - 601
  4. Zé Maria - 595
  5. Biro-Biro - 592
  6. Claúdio - 554
  7. Vaguinho - 548
  8. Olavo - 514
  9. Idário - 475
  10. Rivellino - 471
  11. Rafael - 456

Curiosidades Gerais

  • O primeiro título do clube não veio do futebol, e sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Viaggiatori Italiani numa corrida de dez quilômetros no Palestra Itália
  • Jô foi o jogador mais jovem a entrar em campo. Foi na partida Corinthians 1 a 0 Guarani, em 19 de julho de 2003. À época Jô tinha 16 anos, 3 meses e 26 dias.
  • A primeira bola utilizada pelo clube custou seis mil réis. Ela foi comprada pelo tesoureiro João da Silva numa loja da rua São Caetano, em São Paulo.
  • A primeira partida internacional do Timão foi contra o Torino, em 1914. Os italianos venceram por 3 a 0.
  • O número de torcedores do clube é superior ao dobro da população de Portugal.
  • Foi fundado no mesmo dia que o Esporte Clube Noroeste, de Bauru.
  • No dia 18 de agosto de 1940, o Corinthians enfrentava o Palmeiras, seu maior rival, no Parque São Jorge, então um torcedor do Palmeiras levou para a arquibancada um galo verde simbolizando o seu time. O Corinthians venceu o jogo por 2 a 0 e no final do jogo, os torcedores corintianos pegaram e depenaram o galo todo. Até hoje existe uma pena desse galo no memorial do clube, o episódio ficou conhecido como "A pena do galo verde".
  • Uma das lendas mais conhecidas do Corínthians é a suposta maldição lançada por Pelé: O time fora o campeão paulista do quarto centenário da cidade de São Paulo, em 1954. O menino Pelé foi apresentado, logo em seguida ao time e recusado. Jurou que enquanto jogasse futebol, o Corínthians não seria campeão paulista. 23 anos depois, em 1977, Pelé abandonou definitivamente os gramados e o Corínthians naquele ano voltou a ser campeão paulista.
  • No Campeonato Brasileiro de 1999, o Corinthians liderou a competição do início ao fim.
  • O escudo oficial do Corinthians foi criado pelo artista Francisco Rebolo, ex-futebolista.
  • De acordo com pesquisa realizada pela agência publicitária Y&R e publicada pelo jornal Gazeta Mercantil, o Corinthians possui a marca de futebol mais estimada do país.
  • Em 2000 o deputado estadual paulista Afanásio Jazadji (PFL) submeteu o projeto de lei nº160 com o objetivo de declarar o Corinthians patrimônio cultural, social e esportivo do estado.
  • Em 2006, quando o atual governador de São Paulo, José Serra(Palmeirense) , assumiu a prefeitura de São Paulo, criou o Dia do Corinthians, em homenagem ao clube paulista, no dia de sua fundação, 1º de setembro.
  • Em 2008 o Corinthians bateu quase todos os recordes da Série B do Campeonato Brasileiro.
  • Em 2008, pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que o Timão tem a maior torcida do Estado do Paraná, a frente inclusive de Atlético e Coritiba, que são os dois maiores clubes do estado.

Maiores públicos do Corinthians

  • Jogos em São Paulo
http://danielpurch.zip.net/images/1977.jpg

http://img88.imageshack.us/img88/387/1977oi4.jpg
  1. Corinthians 1 x 2 Ponte Preta, 146.082, 9 de outubro de 1977
  2. Corinthians 0 x 1 Palmeiras, 120.522, 22 de dezembro de 1974
  3. Corinthians 1 x 0 Santos, 120.000, 26 de novembro de 1978
  4. Corinthians 4 x 0 Santos, 117.676, 29 de maio de 1977
  5. Corinthians 2 x 3 São Paulo, 117.061, 5 de dezembro de 1982
  6. Corinthians 1 x 1 Santos, 116.881, 20 de março de 1977
  7. Corinthians 4 x 1 Flamengo (RJ), 115.002, 6 de maio de 1984
  8. Corinthians 2 x 1 Internacional (RS), 113.286, 21 de novembro de 1976
  9. Corinthians 1 x 1 Santos, 111.103, 20 de agosto de 1978
  10. Corinthians 0 x 0 São Paulo, 109.464, 30 de agosto de 1987

Maiores Goleadas

  • Corinthians 12 a 2 Internacional (São Paulo), 23 de outubro de 1921 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 11 a 0 Santos, 11 de julho de 1920 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 11 a 2 Atlético Mineiro, 12 de outubro de 1929 em amistoso;
  • Corinthians 10 a 1 Portuguesa, 2 de janeiro de 1927 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 10 a 1 Sírio, 21 de maio de 1933 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 10 a 1 Sel. Halmstad/Hamlia (Suécia), 8 de junho de 1952 em amistoso;
  • Corinthians 10 a 1 Tiradentes, 9 de fevereiro de 1983 pelo Campeonato Brasileiro;
  • Corinthians 9 a 0 Portuguesa-Mackenzie, 25 de junho de 1922 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Internacional (São Paulo), 5 de novembro de 1922 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Internacional (São Paulo), 6 de maio de 1923 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Jabaquara, 21 de março de 1943 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 8 a 1 Flamengo-PI, 2 de maio de 2001 pela Copa do Brasil;
  • Corinthians 8 a 2 Guarani, 23 de março de 1997 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 8 a 2 Cerro Porteño (Paraguai), março de 1999 pela Libertadores da América;
  • Corinthians 7 a 1 Santos, 6 de novembro de 2005 pelo Campeonato Brasileiro.
  • Corinthians 7 x 2 CR Flamengo, 25 de Fevereiro de 1961 Amistoso
  • Corinthians 6 x 0 CR Flamengo, 3 de Março de 1953 pelo Torneio Rio-São Paulo
  • Corinthians 6 x 0 Barras PI, 13 de Fevereiro de 2008 pela Copa do Brasil
  • Corinthians 6 a 1 União São João, 5 de março de 2005 pelo Campeonato Paulista
  • Clube Atlético Paranaense 2 x 6 Corinthians, 22 de Abril de 1997 pela Copa do Brasil Quartas de Final
  • Corinthians 6 a 2 Americano (Rio de Janeiro), 20 de fevereiro de 2002 pela Copa do Brasil.
  • Corinthans 5 a 1 Estudiantes de la Plata (Argentina), 17 de janeiro de 2009, em um amistoso.

Bolas Históricas

Bolas Históricas
















Pena do Galo Verde


PENA DO GALO VERDE Em 1940, no Parque São Jorge, defrontavam-se Corinthians e S. E. Palmeiras, um torcedor do clube alvi-verde admitindo a Invencibilidade do seu time, levou para campo, um galo, pintado de verde, para soltá-lo, no final do jogo, na hipótese de urna vitória de seu clube, procurando gozar os corinthianos. O Parque São Jorge estava super lotado nesse dia. Alguns corinthianos perceberam a ave oculta sob o paletó do Palestrino, no final da partida, como o Corinthians fosse o vencedor pelo placar de 2 x O, gols de Teléco, os alvi-negros investiram sobre o ‘homem do galo”. E foi só pena que VOOU pelo Estádio Alfredo Schiirig. Nesse dia não houve um corinthiano que não saísse do Parque S. Jorge com uma pena do Respectivo galo. Essa partida foi realizada dia 18 de Agosto de 1940.

momentos marcantes

Primeiro Time Campeão Paulista em 1914: Fúlvio, Casemiro do Amaral e Casemiro Gonzalez; Polícia, Biano e César; Aristides, Peres, Amílcar, Dias e Neco.

Estádio do Morumbi, durante São Paulo x Corinthians, em março de 2008.

Estádio Prudentão, durante Corinthians x Palmeiras, março de 2009.

Corintianos estendem a bandeira demonstrando paixão pelo Corinthians.

O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (vista interna).

Entrada do Memorial do clube


Capela de São Jorge, localizada na sede do clube


Campo do terrão foi "aposentado" em 2009.

CT do Parque Ecológico

Ginásio do Corinthians

O uniforme roxo foi uma das ações da diretoria para lucrar com a marca do clube

Megaloja Poderoso Timão, localizada no Parque São Jorge


O presidente Lula com Ronaldo, garoto-propaganda do Corinthians, em 2009. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Equipe de futebol americano, chamado de Corinthians Streamrollers.

Oscar já foi jogador de basquete do Corinthians na década de 1990.

Presidente Lula recepciona a equipe do Corinthians, campeã da Copa do Brasil de 2009.

Time campeão brasileiro de 2005 na época da parceria com a MSI.