Com marcação forte e pouco risco, Corinthians usa tática 'gringa' contra Fla
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Danilo valoriza o padrão de jogo exibido pelo Corinthians; meia será titular contra o Flamengo
Marcação forte, poucos riscos e avanços pontuais ao ataque. O Corinthians usará postura semelhante à dos rivais estrangeiros da Libertadores no duelo diante do Flamengo, às 21h50 desta quarta-feira, no Maracanã. A equipe de Mano Menezes é dona de uma das melhores defesas do torneio e aposta nessa virtude para levar um bom resultado para o jogo no Pacaembu, na próxima semana.
Essa maneira de jogar do Corinthians rende algumas críticas ao time e já despertou desconfiança por parte dos torcedores. Mas a tática assegurou à equipe alvinegra a melhor campanha entre os classificados às oitavas de final da Libertadores.
“A equipe vem mostrando um padrão de jogo muito bom na marcação e isso é importante para chegar à final”, analisou Danilo, conhecedor do torneio continental. Em 2005, ele foi campeão com o São Paulo.
“Os adversários estão criando muito pouco, e na Libertadores é preciso ser assim. Temos que atacar na hora certa e defender o jogo todo”, emendou o camisa 10. Danilo, inclusive, ajuda na marcação. Embora seja o quarto homem de meio-campo, ele costuma compor o setor defensivo pelo lado esquerdo.
O Corinthians tem a quarta melhor defesa entre os classificados às oitavas. Sofreu três gols na fase de grupos, ficando atrás de São Paulo, Internacional e Universitario (PER), que levaram dois gols cada.
Essa segurança agrada Mano. O treinador entende que o Corinthians aprendeu a encarar os adversários que não são do Brasil justamente por igualar a questão tática. No entanto, como o adversário de agora é o Flamengo, a intenção é ser o “estrangeiro” do duelo válido pelas oitavas.
Até porque o aspecto técnico entre os dois rivais se iguala, segundo o treinador. “O confronto interno é sempre mais difícil. Com uma boa postura tática, é possível fazer um enfrentamento contra os times que não são do Brasil para fazer valer a diferença técnica, mas essa diferença não existe entre os brasileiros”, argumentou Mano.
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