GT3

Corinthians chega em quarto lugar no GT3

O piloto do Timão havia prometido um pódio no sábado e cumpriu a promessa no domingo

Linneu Linardi e o carro do Timão

Promessa boa é promessa cumprida. Pelo menos para Linneu Linardi. No último sábado, após a sétima colocação na primeira corrida da etapa de São Paulo do Itaipava GTBR3, o piloto do Corinthians prometeu para a Fiel um lugar no pódio neste domingo (16) e cumpriu.

Após um início emocionante, Linneu Linardi passou quatro carros na largada e antes da primeira curva já havia saltado da 12ª colocação para o 8º lugar. No final, após fazer uma corrida de recuperação, o piloto chegou entre os primeiros e colocou a Ferrari número 100 do Corinthians na quarta colocação no pódio.

"Foi um resultado muito bom. Depois do sétimo lugar no sábado, eu estava animado e convoquei a Fiel para vir a Interlagos hoje, pois sabia que havia chance real de um lugar no pódio. E foi o que aconteceu. Fiz uma largada maravilhosa, passei quatro carros e terminei na quarta posição."

O resultado deste domingo foi fruto de dois fatores: o primeiro, e mais importante deles, foi a brilhante pilotagem de Linneu Linardi. O segundo foi a utilização de um novo escapamento na Ferrari do Corinthians neste final de semana.

"Para se ter uma ideia, só com a troca do escapamento já deu para notar um ganho de potência que me ajudou a conquistar a quarta colocação. Para a próxima prova, no Rio de Janeiro, vou receber um kit novo para o motor e o carro vai melhor ainda mais", afirmou o piloto do Corinthians, que na somatória geral dos resultados do final de semana ficou em terceiro lugar.

Antes de finalizar, Linneu Linardi fez questão de agradecer aos corinthianos que foram a Interlagos acompanhar a provar e incentivá-lo. "Esta torcida é maravilhosa, nunca vi nada igual. Toda essa energia boa que eles passam me ajuda muito nas corridas."

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Esportes » Futebol » Brasileiro » Brasileirão 2010 » Brasileirão 2010

Após Libertadores, Corinthians tenta repetir campanha de 99
17 de maio de 2010 • 15h28

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Ralf comemora gol marcado contra o Grêmio, em Porto Alegre
Foto: Roberto Vinícius/Gazeta Press

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Israel Stroh

Ser eliminado da Copa Libertadores tem custado mais caro do que apenas ficar de fora do torneio. Se nos últimos três anos que disputou a competição o corintiano passou apuros ao ver seu time desmanchado e lutando contra o rebaixamento, em 99 a história foi outra e parece ser a mesma em 2010. Líder do Brasileiro, a geração de Ronaldo pode repetir o feito de Edílson, Marcelinho e cia.

A desclassificação daquele ano, nos pênaltis, para o rival Palmeiras poderia ser traumática, mas o Corinthians liderou o Campeonato Brasileiro de ponta a ponta e manteve o favoritismo na fase eliminatória. "Foi uma eliminação chata, mas sabíamos da qualidade do time e isso foi fundamental para não ficarmos nervosos. Nossa técnica nos fez esquecer da pressão e nos deu confiança para fazer o que fizemos", lembra Vampeta, ao atender a reportagem do Terra.

Depois do jogo em que Marcos fez história no gol do Palmeiras, o Corinthians ficou 14 jogos invictos e, neste período, goleou os três rivais paulistas. Já neste ano a campanha é parecida. Venceu nove, dos últimos dez jogos oficiais. O único revés foi justamente o fatal, contra o Flamengo, pela Copa Libertadores da América.

O Corinthians dos dois anos, no entanto, são diferentes do ponto de vista tático. Enquanto o time de 99 era forte ofensivamente, o de 2010, mesmo com Ronaldo, é mais compacto.

Se o técnico Mano Menezes vem escalando três volantes, Oswaldo de Oliveira tinha um meio de campo mais ousado, com Marcelinho, Ricardinho, Rincón e Vampeta. Formação que abastecia Luizão e Edílson com qualidade e levou o time ao melhor ataque do torneio, com 61 gols marcados em 29 jogos.

Já a defesa passava por apuros, ao contrário do time atual. O zagueiro Nenê vivia boa fase, mas seu companheiro de defesa, João Carlos, não era unanimidade na torcida. Na esquerda, Kléber saia da base e começava a ganhar posição, que teve por muito tempo o contestado Augusto. Na direita, Índio e César Prates alternavam a titularidade, mas não agradavam.

em 2010, a dupla Chicão e William representam há mais de dois anos a segurança da defesa corintiana. O lado direito sempre teve Alessandro como dono da posição, enquanto na esquerda assumiram André Santos e Roberto Carlos, ambos jogadores de Seleção Brasileira.

A vitória sobre o Grêmio por 2 a 1 foi um indício de que as duas equipes têm algo em comum. A última vez que o Corinthians venceu no estádio Olímpico foi justamente em 99, por 3 a 0. O começo da história foi parecido, agora, é esperar pelo fim.

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Ralf aprova fim do rodízio no Timão

Volante garante que não gosta de ficar fora de nenhuma partida

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

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Diante do bom momento do Corinthians no Brasileirão, competição em que é o único time com duas vitórias, o volante Ralf declarou estar contente pelo fim do rodízio de atletas no Timão. Ele concorda que, por conta da idade, alguns jogadores precisavam realmente ser poupados quando a equipe disputava duas competições simultâneas. Mas agora, concentrado apenas no Brasileiro, o volante revela que ficar descansando não é com ele. Em qualquer situação, todo jogo é para entrar em campo.

- As coisas mudaram, o rodízio dificultava. Agora o Mano tem dado sequência para a equipe que tem se mantido como titular. Eu procuro estar sempre bem fisicamente. Não sou a favor do rodízio, gosto de estar sempre jogando. Alguns jogadores com uma certa idade, não têm como recuperar a tempo de um jogo para o outro. Mas temos um grupo de qualidade, quando outro jogador entra, o nível continua o mesmo - disse o meia corintiano ao 'Arena SporTV'.

Na vitória deste domingo sobre o Grêmio por 2 a 1 no Olímpico, Ralf marcou seu primeiro gol com a camisa do Timão. O volante disse quais são os seus pontos fortes no ataque:

- Eu procuro finalizar também de fora da área, mas no jogo tive mais chances no cabeceio. Eu e Chicão revezamos para subir para o escanteio.

Mas Ralf não tem dúvidas de qual é a sua verdadeira função dentro de campo.

- O Elias tem facilidade jogando de meia, o próprio Jucilei começou a sair mais. O Mano pede para eu proteger a zaga para deixá-la o mínimo possível descobert - finalizou.

Mano vibra com o bom momento de Souza: ‘Temos confiança nele’

Nos dois primeiros jogos do Corinthians no Brasileiro, atacante teve boa participação e fez gols

Por Richard Souza Porto Alegre

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Souza abre o sorriso e faz festa com Alessandro
(Foto: Agência Estado)

O ano de 2009 não foi dos mais fáceis para o atacante Souza no Corinthians. Reserva, poucos gols, jogos ruins. Num dado momento, chegou-se a cogitar a saída dele do clube. Sorte que não ocorreu. Em duas partidas no Brasileirão, fez dois gols. Contra o Atlético-PR, na estreia, teve papel importante na vitória por 2 a 1, de virada. Além de balançar a rede, sofreu o pênalti que Ronaldo converteu. Neste domingo, no Olímpico, fez mais uma boa partida e ajudou o time a fazer 2 a 1 sobre o Grêmio. Foi dele o segundo gol (assista ao vídeo ao lado).

O técnico Mano Menezes se diz muito satisfeito com a evolução do jogador, principalmente por ele ser o substituto imediato de Ronaldo. Precisa estar sempre de prontidão. Foi o que ocorreu em Porto Alegre. Com problemas musculares, o Fenômeno acabou vetado.

- Durante todo esse tempo nós sempre pregamos respeito. O jogador pode estar mal, pode ser criticado. Mas quem trabalha sério merece respeito. O Souza sempre trabalhou sério. Está passando por um momento difícil. Temos confiança nele, tem a característica de brigar mais que o Ronaldo na frente. Assim como o Ronaldo se destaca em outros aspectos. Precisávamos disso contra o Grêmio e ele fez – avaliou o treinador.

Mano fez questão de destacar a importância do jogador para o grupo e torce para que o Brasileirão faça de 2010 uma temporada bem melhor para Souza.

- Espero que sim, até porque pior não dá. É sério. Tínhamos uma expectativa grande com o Souza e ele também. Não tiramos ela do nada, tiramos da trajetória do Souza. Ele esteve abaixo. Mesmo com dificuldades ele tem condições de render, como tem feito – comentou.

Timão sente o gosto da liderança do Brasileiro depois de cinco anos

A última vez que comemorou a primeira posição foi na edição do Brasileiro de 2005. Em 2007, liderou, mas por conta de um jogo adiado nem curtiu

Por Richard Souza Porto Alegre

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Vibrar com a liderança do Campeonato Brasileiro depois de apenas duas rodadas soa como exagero. Mas depende do ponto de vista. Tudo bem que é aquele momento em que nem mesmo o torcedor se preocupa tanto com pontuação ou posição do time na tabela. É só o começo. Não para os corintianos. Com duas vitórias, sobre Atlético-PR e Grêmio (assista ao vídeo ao lado), o Corinthians largou bem no Nacional. É o único entre os 20 participantes que conseguiu 100% de aproveitamento e encabeça a classificação, algo que a Fiel não curtia desde a última rodada de 2005, quando conquistou o título. Chegou perto em 2007. Na sétima rodada do Brasileiro daquele ano, que ocorreu em 23 e 24 de junho, o jogo entre Botafogo e Corinthians não foi realizado. Havia sido adiado. Quando o confronto ocorreu, em 15 de agosto, a equipe venceu por 3 a 2. Para os estatísticos, o Timão tornou-se líder daquela rodada. No entanto, a torcida não teve o gostinho de ver o time na ponta da tabela - nem em junho, nem em agosto. Era apenas o 12º colocado, com 26 pontos.

Após a vitória por 2 a 1 sobre os gremistas, neste domingo, o técnico Mano Menezes não se empolgou com o primeiro lugar. Preferiu comemorar o resultado conquistado contra um adversário forte e a quebra de um tabu - há 11 anos o Timão não saia do Olímpico com uma vitória. No entanto, frisou que é importante buscar o melhor desempenho possível desde o princípio.

- Temos de fazer um bom início de Brasileiro para aproveitar as dificuldades de outras equipes – disse o treinador.

O lateral-esquerdo Roberto Carlos acredita que o bom começo no Brasileiro vai fazer a equipe evoluir e se equilibrar ainda mais.

- Conquistar duas vitórias em dois jogos é importante. A vitória sobre o Grêmio nos dá moral para crescer na competição. Hoje, contra um time que não vencíamos há muito tempo, conseguimos fazer um bom jogo. Nos dá moral. A equipe está numa crescente – comentou.

O Corinthians terá uma semana interira de trabalho. A equipe volta a jogar no domingo que vem, contra o Fluminense, no Pacaembu.

O melhor da rodada #2: Corinthians é o único 'ficha limpa' do BR-2010

Corinthians 100%, golaço, erro de arbitragem, números, seleção, selebaba - tudo sobre a segunda rodada do Campeonato Brasileiro

Por Globoesporte.com Rio de Janeiro

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Os mistos continuam, a média de gols subiu um milímetro, o público segue tímido… e o Corinthians agradece. Duas rodadas bastaram para que 19 dos 20 times do Campeonato Brasileiro deixassem a perfeição de lado. Apenas uma equipe sobrevive com a ficha limpa no Brasileirão 2010. Com Fenômeno ou sem Fenômeno, o Corinthians foi o único time a ganhar dois jogos em duas rodadas, embolsar seis pontos e pular na liderança da competição.

Ralf comemora no Olímpico (Foto: Agência Estado)

A segunda rodada do Brasileiro teve um tempero visitante. Só dois anfitriões venceram: o Fluminense, com o tímido 1 a 0 sobre o mistão do Atlético-GO no Maracanã; e o Grêmio Prudente, que sapecou 4 a 0 no Atlético-MG. Três times que jogaram fora de casa (Botafogo, Corinthians e Internacional) venceram. E os outros cinco jogos acabaram em empates – com algumas zebras sugestivas, como os empates de Santos (contra o Ceará) e Cruzeiro (contra o Avaí).

Os mistos frios continuaram em campo – nada menos do que seis times pouparam jogadores. Um venceu, o misto colorado. Três empataram (o misto azul do Cruzeiro, o misto-quase-completo do Santos e o misto rubro-negro do Vitória). E três perderam – o Atlético-GO e os dois mistos tricolores – o gaucho e o paulista.

Números da rodada

2,8 gols por jogo

9,6 mil pagantes por jogo

47 cartões amarelos

3 cartões vermelhos

A média de gols da rodada #2 foi 0,1 melhor que a da rodada #1 – com 28 gols marcados, a média foi de 2,8 gols. O que piorou sensivelmente foi a média de público – que já não tinha começado muito boa (10,6 mil/jogo). Na segunda rodada, 96.562 pessoas pagaram ingresso para ver o Brasileirão (média de 9,6 mil/jogo). Ou seja, em média, tivemos mil pessoas a menos nos estádios nesta rodada.

O estádio mais “cheio” foi o Olímpico, que recebeu um público de 17.119 pagantes, seguido de perto pelo Barradão (16.882 pagantes). Mas tivemos também públicos muito fracos (no Maracanã – 6.318 pagantes; no Serra Dourada, 3.371 pagantes). O pior público da rodada foi o do Prudentão – apenas 2,5 mil almas viram a goleada do Grêmio Prudente sobre o Galo.

A receita total da rodada foi de quase R$ 1,8 milhão (precisamente 1.785.147,19) - ou seja, uma média aproximada de R$ 180 mil por partida - quantia que não paga a folha salarial de nenhum dos times da competição. A maior renda foi do Barradão (R$ 341.940,00). A pior foi em Presidente Prudente (R$ 54.065,00).

Ataques e defesas

O Avaí, com dois gols no Mineirão, é o melhor ataque da competição – com 8 gols. O pior pertence ao Atlético-GO, único time a não marcar até agora. Do outro lado, a melhor defesa é verde – o Palmeiras é o único time que ainda não foi vazado no BR-10. Curioso é que Palmeiras tem o segundo pior ataque (1 gol pró).

Na parte disciplinar, a rodada teve menos expulsões do que a primeira – foram apenas três contra oito. O número de amarelos aumentou – 47 agora contra 39 da rodada #1.

Abaixo, os destaques da rodada – na bem-humorada análise do Globoesporte.com:

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MELHOR (E O PIOR) DA RODADA #2

O sarrafo da rodada - Ainda no primeiro tempo, Leonardo Silva (CRU) abriu a caixa de ferramentas, exibiu-as para Davi e rapidamente foi encarregado de levá-las para o vestiário - mediante cartão vermelho. A chuteira do cruzeirense até grudou na do adversário.

O perrengue 2014 da rodada – Jornalista não é notícia, mas deu pena dos repórteres no empate entre Vitória e Flamengo no Barradão. Apinhados num banquinho atrás de um dos gols, uma dezena de profissionais tentava fugir do temporal que alagou o gramado sem deixar de trabalhar.

O grito de torcida da rodada – “Grafite, Grafite!” – torcida do Vitória a cada vez que Adriano pegava na bola no primeiro tempo. O Imperador jogou bem, em especial no primeiro tempo, se esforçou e fez a jogada do gol de Vágner Love.

O penalti mal marcado da rodada – O juiz Ricardo Marques (MG) caiu no conto de Neymar (SAN). Fabrício (CEA) tocou claramente na bola (embora tenha encostado também no atacante do Santos). Neymar aproveitou, juntou os pés e desabou - num salto hollywoodiano. Sua senhoria viu penal e ainda amarelou o jogador do Ceará. Levando em conta que o time de PC Gusmão ainda teve um gol mal anulado… digamos que a tarde de Ricardo Marques não foi das mais felizes.

O penalti não marcado da rodada – Wellington Paulista (CRU) chutou… e Emerson (AVA), o zagueiro dos três gols na semana passada, cortou… com a mão na área. O árbitro Leonardo Gaciba… não viu.

O sem-noção da rodada – Quando o jogador brasileiro vai aprender regra? Depois de marcar seu (bonito) gol de falta contra o Flamengo, Elkeson (VIT) tirou e jogou a camisa pro alto – e saiu comemorando de torso nu. Levou o proverbial cartão amarelo de graça.

O chute muito horrível da rodada – Também conhecido como mico da rodada. Aos 23 minutos do segundo tempo. Caíque (VAS) foi chutar da entrada da area e agrediu a bola de tal forma que ela saiu pela lateral. Ganhou o disputado troféu de pior lance do confronto, um jogo tão ruim que, se tivesse trilha sonora, seria esta aqui.

A jogada cármica da rodada – Depois de ganhar um penal no primeiro tempo graças a um duplo twist carpado, Neymar fez uma ótima jogada e foi realmente derrubado na área. Os deuses do futebol, porém, não esquecem. E Neymar bateu o penalti cristalino para fora.

Uma camisa não exatamente rubro-negra

A gracinha da rodada – Inúmeros tweets comentaram via @globoesportecom a estreia da camisa áureo-anil do Flamengo. A terceira camisa do time dividiu opiniões. Houve quem achasse linda. Mas a maioria implicou. E não faltou maledicência. Alguns chamaram a camisa de “Vou de táxi”, outros de “Tabajara”. Mas a comparação mais criativa veio de @patialbuq, que viu na camisa uma homenagem aos Aqualoucos. Com o temporal que caiu ontem no Barradão, soou coerente.

Golaço da rodada – Walter (INT) apontou, atirou e depenou a coruja. Um golaço de almanaque – chute forte - de fora da area – no ângulo. Depois de um início de temporada complicado, em que sumiu e reapareceu, Walter vem confirmando a previsão do técnico Abel Braga - que o lançou nos profissionais e sempre apostou em seu futuro. Ontem, o atacante fez também o primeiro gol do Inter... e sofreu o pênalti que gerou o terceiro.

Gol feio da rodada – Amaral (GOI) contra o Inter, o célebre gol de bate-e-rebate. Depois de um escanteio, a bola bateu nas costas do defensor colorado, no queixo de Amaral… e caiu no chão, aos pés do zagueiro do time goiano que, de bico, mandou para as redes. Um gol de rara feiúra.

O melhor da rodada (Foto: Cris Dissat/Fim de Jogo)

A imagem da rodada – Toda rodada traz imagens espetaculares, como você pode conferir na galeria de fotos da rodada#2. Mas algumas fotos dizem mais do que outras. A coleguinha Cris Dissat, do blog Fim de Jogo, achou essa aí ao lado com seu celular. É o registro da “coletiva” do Atlético-GO numa das salas de entrevistas do Maracanã. O Dragão, recém-chegado à Série A, não foi exatamente prestigiado pela imprensa carioca.

A furada da rodada – Em cima da linha, Bruno Colaço (GRE) girou quase 360 graus sobre sua própria falta de eixo, bicando o ar e deixando a bola passar limpinha para Souza (COR) fazer o segundo gol do Timão no Olímpico.

O drible da rodada – O elástico sensacional de Neymar, entre as pernas de Diogo, foi daquelas jogadas que vale o ingresso. Por mais que não tenha rendido muita coisa (Neymar acabou perdendo a bola depois), lembrou vagamente o célebre elástico de Rivelino (no Fluminense) em cima de Alcir Portella (do Vasco) no fim dos anos 70. Aquele, claro, terminou num golaço.

O passe da rodada – Aos dois minutos de jogo, João Marcos deu um passe rasteiro e perfeito que deixou Araújo na cara do gol - e abriu caminho para a vitória prudentina no Prudentão.

SELEÇÃO DA RODADA (Troféu Armando Nogueira): Márcio (PRU), Mariano (FLU), Diego (PRU), Antonio Carlos (BOT) e Marcelo Oliveira (PRU); João Marcos (PRU), Ralf (COR), Caio (AVA) e Giulliano (INT); Flavinho (PRU) e Walter (INT). Técnico: Toninho Cecílio (PRU).

SELEBABA DA RODADA (3-5-2) : Zé Carlos (AVA), Jairo Campos (CAM), Leonardo Silva (CRU) e Durval (SAN); Carlos Alberto (CAM), Fábio Bahia (GOI), Anaílson (ATG), Douglas (GRE) e Bruno Colaço (GRE); Rafael Moura (GOI) e Bergson (GRE). Técnico: Wanderley Luxemburgo (CAM).