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domingo, 1 de agosto de 2010

1976: Torcida corintiana invade o Maracanã

Ainda convivendo com jejum de títulos, torcida invade estádio contra o Fluminense de Rivellino


Como explicar uma torcida que, mesmo sem comemorar a conquista de um título importante há mais de 20 anos, viaja 429 km para ver seu time enfrentar um rival que era considerado uma máquina, como o Fluminense de 1976?

Mesmo sem explicação, em 5 de dezembro daquele ano, cerca de 70 mil corintianos invadiram o Rio de Janeiro e lotaram o Maracanã para acompanhar o Corinthians na semifinal do Campeonato Brasileiro.

Diante de um dos melhores times brasileiros da época, liderados pelo ex-corintiano Rivellino, o Corinthians se sentiu em casa, em pleno território do adversário.

A partida foi dramática. Aos 18 minutos, Carlos Alberto Pintinho abriu o placar para os donos da casa e parecia que iria calar os corintianos presentes no Maracanã. Mas, em uma meia-bicicleta, Ruço empatou a partida.

Um temporal fez com que o segundo tempo começasse atrasado e também que ambos os times não conseguissem mais fazer gols.

A decisão foi para os pênaltis e, então, brilhou a estrela de Tobias.

O goleiro do Timão defendeu duas cobranças e levou o Corinthians à final do Brasileirão, que seria perdida contra o Internacional.

Aquele Brasileirão, porém, já havia sido conquistado. Pela torcida do Corinthians, por uma das maiores e mais intensas movimentações humanas por razões pacíficas na História. A Fiel conquistou seu título.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1 (1) X (4) 1 CORINTHIANS

ESTÁDIO: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
DATA: 5/12/1976
JUIZ: Saul Mendes (BA)
GOLS: 18’/ 1ºT Carlos Alberto Pintinho (1-0); 29’ 1ºT Ruço (1-1)

CORINTHIANS: Tobias, Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Givanildo (Basílio), Ruço e Neca; Vaguinho, Geraldão (Lance) e Romeu. Técnico: Duque

FLUMINENSE: Renato, Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Edinho e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Cléber (Erivélto) e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu. Técnico: Mário Travaglini

Com a palavra - Rivellino - Ídolo de Corinthians e Fluminense

'Foi um dos fatos mais marcantes da minha carreira'

Foi o presidente do Fluminense quem me disse que ia convidar a torcida do Corinthians para ir ao Maracanã. Eu ainda falei pra ele: “Não faz isso, você não sabe do que essa torcida é capaz”. Deu no que deu. Quando entrei no estádio e vi toda aquela gente, fiquei pasmo. Realmente, foi um dos fatos mais marcantes da minha carreira. Apesar que aquilo não era novidade para mim, porque eu jogava contra o São Bento de Sorocaba no Pacaembu com 40 mil pessoas. Sei o que é isso, sei a paixão que essa torcida tem pelo time. Aquela invasão só me fez ter certeza disso. Acho que nem mesmo o Flamengo, que tem a maior torcida do Brasil, conseguiu fazer algo parecido. As torcidas rivais do Fluminense também ajudaram, mas a nação corintiana deu, sem dúvida, a maior demonstração de amor que já vi.

Bruno César: 'Deixa que o César segura os gladiadores'

Inspirado em Júlio César, meia Bruno César é a arma do Timão no dérbi deste domingo contra o Verdão


Bruno  César é a arma do Corinthians para segurar o Palmeiras de Felipão no  clássico deste domingo

Bruno César é a arma do Corinthians para segurar o Palmeiras de Felipão no clássico deste domingo (Crédito: Eduardo Viana)

Se o Palmeiras tem o Gladiador Kleber no ataque, o Corinthians tem uma arma para derrubá-lo: o Imperador Bruno César.

Artilheiro do Timão no Brasileirão e um dos melhores do torneio, o meia corintiano busca inspiração no antigo comandante de Roma para derrubar o palmeirense e o arquirrival.

Em visita à redação do LANCENET!, o jogador falou de sua expectativa para o dérbi. Tímido no início da entrevista, ele até prometeu uma comemoração especial caso marque um gol. Confira:


LANCENET!: Esse é seu segundo clássico pelo Corinthians. No primeiro, contra o Santos, você estreou como titular e fez gol (vitória por 4 a 2). Como vai esse jogo contra o Palmeiras?
BRUNO CÉSAR: Vai ser um jogo diferente. É sempre bom jogar um clássico. Vai ser complicado, o Palmeiras tem uma equipe qualificada, um grupo bom. No momento certo, vou aparecer e dar continuidade ao que tenho feito.

L! Entrevista recebe o corintiano Bruno César

LANCENET!: Existe uma cobrança especial das pessoas na rua para essa partida?
BRUNO CÉSAR: O pessoal está sempre falando: “Tem de ganhar, tem de ganhar.” É uma responsabilidade legal. Nosso time está tranquilo e confiante. Estamos em uma fase boa, somos os líderes. Clássico é diferente e os times se igualam.

LANCENET!: Por que você deu certo no Corinthians com tanta rapidez?
BRUNO CÉSAR: Foi minha humildade e do Mano (Menezes). Ele esperou para me colocar no momento certo. Ele me de tranquilidade e confiança, assim como o grupo. Estou em uma fase boa, jogando bem, fazendo os gols e ajudando o time. Isso é o mais importante.

LANCENET!: A maioria das jogadas passa pelos seus pés. Sente isso também? É o comandante do setor?
BRUNO CÉSAR: Me adaptei bem. O começo foi difícil, mas agora estou adaptado. Não só eu. Danilo estava ajudando no meio, Dentinho, Jorge (Henrique). Fico feliz porque os resultados saíram com minha chegada. Agora, é dar continuidade. É o início do campeonato.

LANCENET!: Você conhece o Kleber? Tem algo que você admira dele?
BRUNO CÉSAR: Nunca conversei com ele. Mas sempre gostei do futebol dele. Kleber é diferenciado. Toda bola que chega, ele procura fazer algo. Precisamos ficar espertos. Ele é fundamental para o Palmeiras.

LANCENET!: No Palmeiras, o Kleber ganhou o apelido de Gladiador. Você poderia ser o (Júlio) César, o antigo Imperador de Roma? Acha que pode incorporá-lo neste clássico?
BRUNO CÉSAR: Kleber é um excelente jogador. Vou procurar fazer o meu trabalho. Deixa que o César segura os gladiadores (risos). Estou confiante, espero sair com a vitória. Vou tentar fazer o melhor. Estamos falando de um clássico, melhor esperar o jogo e veremos. Quem sabe posso ter incorporado (risos).

LANCENET!: Quem é mais importante? O Kleber para o Palmeiras ou Bruno César para o Corinthians?
BRUNO CÉSAR: São duas peças diferentes. Kleber segura muito bem a bola no ataque, cria jogadas... Eu procuro armar as jogadas de trás. São peças diferentes, mas importantes.

LANCENET!: Antes do Palmeiras, você passou pelas categorias de base do São Paulo. Kleber estava lá?
BRUNO CÉSAR: O Kleber já tinha saído. Cheguei ao São Paulo em 2006. Fiz um contrato de oito, nove meses. Ao término, não chegamos a um acordo. A melhor coisa a ser feita era eu ter saído. Não tinha só o São Paulo para jogar. Não chegamos a um acordo de contrato, tempo, salário. Ambas as partes resolveram não continuar. Houve a minha saída, que foi bem para o Palmeiras.

LANCENET!: Concorda com o Belluzzo, de que o clássico mais importante é Corinthians e Palmeiras?
BRUNO CÉSAR: Creio que todo jogo é importante. Quando falamos de Corinthians e Palmeiras mudam completamente as coisas, a semana não é a mesma. É um dos maiores clássicos do Brasil. Vou ter a oportunidade de jogar e quero vencer.

LANCENET!: Você tem comemorações diferentes nos gols a cada jogo. Já planejou algo para o clássico?
BRUNO CÉSAR: Ainda não. Vamos treinar no vestiário. Vamos ver o que é que sai para domingo. Sempre tem uma coisa diferente (risos).

09h52 Bruno César: 'Deixa que o César segura os gladiadores'
09h46 TV L! Saiba o que muda com o novo Estatuto do Torcedor
09h23 Palmeiras x Corinthians: café para adoçar rivalidade
08h53 TV L! L! Entrevista recebe o corintiano Bruno César. Assista!
20h11 Palmeiras e Corinthians promovem leilão de camisas e bola

Corinthians é multado em R$ 4 mil em julgamento no STJD

Por atraso para retornar a campo no intervalo do jogo contra o Ceará, clube acaba punido



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Líder do Campeonato Brasileiro, o Corinthians terá que abrir os cofres para pagar uma multa que lhe foi imposta nesta tarde de sexta-feira, dia 30 de julho, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) Acusado de atraso na entrada dos jogadores em campo na partida contra o Ceará, o clube paulista foi multado em R$ 4 mil em decisão unânime dos auditores da Quarta Comissão Disciplinar.

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O duelo com o time cearense aconteceu no último dia 14, quando o Campeonato Brasileiro voltava às atividades depois da Copa do Mundo. O árbitro da partida no Castelão relatou que os jogadores do Corinthians teriam demorado cinco minutos para voltar ao gramado após o intervalo. E se há boa notícia na decisão desta sexta, ela ficou por conta da economiza ganha pelo advogado do clube, que em sua tese alegou que o atraso foi de quatro e não cinco minutos.

O advogado João Zanforlim, presente à sessão no Rio de Janeiro, sede do STJD, sustentou que houve um equívoco do árbitro no momento da contabilizar o atraso, e assim pediu que um minuto fosse desconsiderado.

Acatando a tese, os auditores decidiram aplicar a pena máxima do artigo 206 (dar causa ao atraso do início da realização de partida, prova ou equivalente, ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A multa para tal infração varia de R$ 100 a R$ 1 mil para cada minuto. O Corinthians terá que pagar R$ 1 mil por cada minuto que atrasou, chegando ao total de R$ 4 mil.

Você acompanha as notícias do futebol brasileiro aqui no Justicadesportiva.com.br.

Futsal corintiano faz a alegria da Fiel no ano do centenário


Luan Fernando de Sousa, especial para GE.Net - São Paulo (SP)

Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Jogadores comemoram a conquista com a Fiel

O aconchegante ginásio do Parque São Jorge viveu dias de Pacaembu na noite desta sexta-feira. O motivo? A equipe de futsal do Corinthians ia decidir o título do Campeonato Metropolitano contra o maior rival Palmeiras.

Precisando da vitória no tempo normal, pois perdera a primeira partida por 3 a 2, para ainda levar para a prorrogação (de acordo com o regulamento), os alvinegros foram para cima, encurralaram os rivais e cumpriram a primeira parte da missão com facilidade: 4 a 1, com gols de Arthur, Simi, Cabreúva e Paulinho Japonês.

No entanto, a goleada aplicada nos dois tempos de vinte minutos não bastava e, no decisivo tempo extra, tudo poderia ocorrer. Está certo que o empate daria o título para o Corinthians - dono de melhor campanha -, porém o Verdão tratou de deixar o duelo do jeito que a Fiel gosta, sofrido.

Impulsionado pela sua torcida - que não parou de cantar em nenhum momento - o Corinthians se fechou, o goleiro Leandro Martini salvou nos momentos críticos e, no último minuto, coube a Simi o papel de herói.

O experiente ala/pivô girou em cima do zagueiro, driblou o arqueiro alviverde e concluiu para o delírio da massa corintiana. O tento, feito próximo do estouro do cronômetro, desengasgou todos os presentes que, enfim, puderam soltar o grito de é campeão no ano que o clube comemora 100 anos de história. Antes do apito final, o Corinthians fez mais um e selou a vitória por 2 a 0.

Alvo de investimentos maciços desde 2009 (quando voltou a disputar o Nacional), o futsal do Timão buscou reforços tarimbados, alguns até com passagens pela seleção, e, sobretudo, o técnico PC de Oliveira, campeão do mundo em 2008 à frente da equipe brasileira.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press
PC foi campeão mundial com o Brasil em 2008

Após demonstrar o peculiar estilo enérgico durante o embate, PC de Oliveira concedeu entrevista à GazetaEsportiva.Net e não conseguiu esconder a alegria. "Não me arrependo de ter vindo para o Corinthians. Estou me divertindo. Voltei a me divertir", relatou.

Perguntado sobre o triunfo no dérbi paulista, o campeão olímpico em Pequim/2008 salientou a importância em relação à adesão do público. "Mais do que a vitória sobre o Palmeiras, isso é importante para divulgar mais o esporte. O futebol vem antes, como deve ser, mas é só com títulos e enchendo ginásios, como hoje, que iremos aumentar o interesse pelo futsal", emendou.

Atual líder da Liga Futsal em sua primeira temporada à frente do clube, PC ressaltou o papel dos parceiros do Corinthians na empreitada. "A parceira com o São Caetano, uma equipe de nome no cenário nacional, e com a Universidade Paulista, uma das melhores faculdades do Brasil, só poderia dar certo", lembrou.

Para voltar a figurar entre os melhores do país, o Corinthians - seguindo à linha dos investimentos para o centenário - precisou de uma franquia (São Caetano) e recursos financeiros (que chegaram por intermédio da Unip).





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  1. Sábado, 31/07/2010
  2. 08h00 - Futsal corintiano faz a alegria da Fiel no ano do centenário
  3. 08h00 - Herói da final, Simi aprova estilo de PC e mira título da Liga
  4. Quinta, 29/07/2010
  5. 22h36 - Malwee encerra primeira fase com vitória
  6. Terça, 27/07/2010
  7. 20h57 - Malwee perde clássico para Joinville. Timão também tropeça.
  8. Segunda, 26/07/2010
  9. 22h15 - Carlos Barbosa-RS passa pelo Minas por 3 a 0 na Liga Futsal
  10. Domingo, 25/07/2010
  11. 22h50 - Ingressos à venda para clássico entre Krona x Malwee
  12. Sábado, 24/07/2010
  13. 23h33 - Corinthians vence Foz Futsal e segue líder da Liga
  14. Quarta, 21/07/2010
  15. 21h54 - Artilheiro, Falcão faz quatro e Malwee retoma vice-liderança
  16. 15h39 - Seleção de futsal é convocada para Desafio contra a Argentina
  17. Terça, 20/07/2010
  18. 21h43 - Timão marca no último minuto e se isola na liderança

No 1º clássico como Palmeiras, Corinthians carimba faixa do rival
01 de agosto de 2010 08h16

O atacante camisa 30 havia ampliado a vantagem para o Palmeiras  11min do segundo tempo e deixado a torcida otimista com a vitória Foto:  Ricardo Matsukawa/Terra

Palmeiras busca uma importante vitória no clássico diante do Corinthians
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Mal sabia o público presente no Pacaembu naquela tarde de 4 de outubro de 1942 que estava diante de um momento histórico. Pela primeira vez, o Corinthians entrava em campo para encarar aquele que viria a ser seu maior rival em todos os tempos: o Palmeiras.

A rivalidade já vinha desde o nascimento do Palestra Itália, clube antecessor da atual agremiação palmeirense. O time alvinegro possuía então 12 títulos paulistas, contra oito dos rivais da colônia italiana. Mas a história reservaria um futuro diferente para o clube alviverde, que seria forçado a mudar de nome.

O surgimento do Palmeiras:

O mundo vivia o auge da Segunda Grande Guerra Mundial e estava em alerta. Neste ano de 42, os alemães e seus pares partiram em uma operação militar contra as forças russas pela posse de Stalingrado, às margens do rio Volga.

A batalha, que se iniciou em julho, foi um dos principais acontecimentos da Guerra. Foi o ponto de virada na frente leste, marcando o limite da expansão da Alemanha no território soviético. A mais sangrenta batalha de toda a história ocorria naquele momento.

Enquanto isso, o Brasil vivia na espreita. Embora vivesse em um regime ditatorial simpático ao modelo fascista, o Estado Novo Getulista, o País acabou participando da batalha junto aos Aliados. O Brasil se aproximava cada vez mais do conflito bélico contra o Eixo e, sob pressão americana, rompeu relações diplomáticas e comerciais com Alemanha, Itália e Japão.

"O Palmeiras, por ser um clube de origem italiana e mesmo que fundado sobre as regras brasileiras, sofreu uma perseguição como todos as outras agremiações que tinham descendência das respectivas colônias do Eixo, e aquele clima de guerra foi trazido para dentro do seio esportivo", explicou Fernando Galuppo, historiador do Palmeiras, em entrevista ao Terra.

"Por isso, criou-se uma mobilização para destruir o patrimônio do Palestra. Em 1938, por uma nova lei imposta pelo governo Vargas, todos os bens provenientes de descendências dessas três origens poderiam ser confiscados por brasileiros como reparação de guerra", concluiu o historiador.

A obrigação da mudança afetou diversos clubes do Estado paulista. O Germânia virou Pinheiros; o Hespanha, de Santos, virou Jabaquara; e o Palestra Itália deu vida ao Palestra de São Paulo. Não durou muito, pois em seguida ganharia sua forma final o principal time alviverde do País: o Palmeiras.

Nasce um campeão:

"Houve uma mobilização forte de um clube paulista (o próprio São Paulo) e pela figura de dois homens (Geraldo de Almeida, jornalista, e Paulo Machado de Carvalho, diretor do São Paulo e diretor de rádio, que era o principal veículo de mídia na época), que propagandearam uma ideia de que o palestrino era o time da colônia italiana no Brasil e que todos os seus torcedores eram fascistas. Criou-se esse rótulo, que motivou essa mudança de nome", disse Galluppo.

"O primeiro jogo foi justamente contra o São Paulo, no dia 20 de setembro de 1942, e deu o título do Campeonato Paulista ao novo Palmeiras", lembrou o historiador. De fato, em seu primeiro embate oficial com o novo nome, o Palmeiras jogou pelo troféu, já que fazia campanha memorável no torneio estadual e possuia um de seus melhores times.

Oberdan, Zezé Procópio, Echevrrieta, Del Nero e Lima eram alguns dos jogadores que se destacavam no torneio estadual. A partida que decidiu o título acabou com vitória alviverde por 3 a 1 sobre o São Paulo. O time palmeirense nascia campeão em seu primeiro confronto. O problema era que a equipe tinha ainda mais um jogo na tabela da competição, justamente contra o Corinthians, no Pacaembu.

Corinthians carimba a faixa:

No jogo da entrega das faixas, o Palmeiras tinha como incentivo vencer seu maior adversário no confronto que lhe restava e ainda confirmar o título invicto, já que não havia perdido nenhuma partida na competição. Nada como ser campeão com uma invencibilidade confirmada sobre o arquirrival. A festa estava programada, só esqueceram de avisar o Corinthians.

"O Palmeiras não foi campeão invicto justamente porque, no último jogo, o recém criado Palmeiras foi derrotado na partida das faixas pelo Corinthians", lamentou o historiador palmeirense. O troféu da equipe alviverde foi carimbado com três gols do time alvinegro, um de Hércules, outro de Milani e um de Begliomini, contra. O Corinthians vencia o primeiro clássico contra o ex-Palestra Itália e tirava a conquista invicta de seu arqui-inimigo.

"Como esse encontro teve um caráter mais festivo, com outro clima, uma semana depois do titulo, e o Corinthians saiu vencedor e o Palmeiras acabou não conseguindo a invencibilidade, havia até uma brincadeira na época, que disseram que era a ´sinfonia inacabada´, porque o Palmeiras foi campeão, mas não foi invicto. Mesmo assim, o importante era a conquista do título paulista, que foi concretizada", minimizou Fernando Galluppo. Nascia o mito de Corinthians x Palmeiras.

Confira a ficha do primeiro Corinthians x Palmeiras da história

Corinthians 3 x 1 Palmeiras
Data: 04/10/1942
Competição: Campeonato Paulista
Estádio: Pacaembu
Árbitro: Pausâneas Pinto da Rocha
Corinthians: Rato; Dedão e Chico Preto; Jango, Brandão e Dino; Jerônimo, Milani, Servílio, Eduardinho e Hércules
Palmeiras: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Waldemar, Echevarrieta, Villadôniga e Lima.
Gols: Corinthians - 1º tempo - Hércules, aos 13min, Milani (pênalti) aos 23 e Begliomini (contra) aos 28.
Palmeiras - 1º tempo: Lima, aos 5min

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Escudos

Escudo atual (com as estrelas)

Escudo atual (com as estrelas)
Em 1990, foi adicionada uma estrela pela conquista do Campeonato Brasileiro. O mesmo ocorreu em 1998 e 1999. No ano 2000, com a conquista do Mundial da FIFA, foi adicionada mais uma estrela, maior e com contorno prateado. A mais recente estrela veio em 2005, com a conquista do Campeonato Brasileiro.

Escudo atual (sem as estrelas)

Escudo atual
Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira central ganhou movimento bem como foi redesenhada para respeitar a bandeira oficial do Estado. A bóia, em volta do círculo, foi disfarçada e amarras foram colocadas para completar o escudo.

6° Escudo - 1940 aos dias atuais

1940 aos dias atuais
Surgem a âncora e os dois remos vermelhos, que se referem aos esportes náuticos praticados no clube. Arte-final realizada pelo pintor Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador.

5° Escudo - 1919/1940

1919 - 1940
O distintivo já se aproxima das características atuais: um círculo negro, com a nome completo do clube e a data de fundação. No centro, a bandeira paulista sem o rigor das 13 listras.

4° Escudo - 1916/1919

1916 - 1919
O escudo ganhou o formato redondo que seguiria com o time até os dias de hoje.

3° Escudo - 1914/1916

1914 - 1916
A disposição das letras continuou a mesma, apenas mudando a moldura.

2° Escudo - 1914

1914
As letras são postas em uma moldura e é acrescentado a letra S. O C passa a valer para Club e Corinthians.

1° Escudo - 1913/1914

1913 - 1914
Desde a sua fundação até o ano de 1913, as camisas do Timão não tinham distintivo. O primeiro teve que ser feito às pressas, para a disputa da vaga na Liga Paulista. Tinha apenas as letras C e P, de Corinthians Paulista, sobrepostas. Permaneceu até 1914, nos dois jogos contra o Torino.


Curiosidades Gerais

Os 10 Mandamentos Corinthianos

1º Todos os times têm uma torcida. O Corinthians é uma torcida que têm um time.
2º O maior defeito da cidade de São Paulo é não se chamar Corinthians.
3º O que importa não é vencer, e sim torcer para o Corinthians.
4º A torcida do Corinthians vai ver o time jogar, e não apenas ganhar.
5º Corinthiano fanático é redundante. Ser Corinthiano já significa ser fanático.
6º O Corinthians é mais que um time de futebol. É uma religião.
7º Quando o Corinthians perde, a alma do mundo entristece.
8º Quando o Corinthians perde, a culpa é do juiz.
9º Com ou sem razão, o Corinthiano tem sempre a razão.
10º Acima do Corinthians, só Deus, que também é fiel, ou seja, é Corinthiano

Jogadores que mais defenderam o Manto Sagrado

  1. Wladmir - 806
  2. Luisinho - 606
  3. Ronaldo - 601
  4. Zé Maria - 595
  5. Biro-Biro - 592
  6. Claúdio - 554
  7. Vaguinho - 548
  8. Olavo - 514
  9. Idário - 475
  10. Rivellino - 471
  11. Rafael - 456

Curiosidades Gerais

  • O primeiro título do clube não veio do futebol, e sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Viaggiatori Italiani numa corrida de dez quilômetros no Palestra Itália
  • Jô foi o jogador mais jovem a entrar em campo. Foi na partida Corinthians 1 a 0 Guarani, em 19 de julho de 2003. À época Jô tinha 16 anos, 3 meses e 26 dias.
  • A primeira bola utilizada pelo clube custou seis mil réis. Ela foi comprada pelo tesoureiro João da Silva numa loja da rua São Caetano, em São Paulo.
  • A primeira partida internacional do Timão foi contra o Torino, em 1914. Os italianos venceram por 3 a 0.
  • O número de torcedores do clube é superior ao dobro da população de Portugal.
  • Foi fundado no mesmo dia que o Esporte Clube Noroeste, de Bauru.
  • No dia 18 de agosto de 1940, o Corinthians enfrentava o Palmeiras, seu maior rival, no Parque São Jorge, então um torcedor do Palmeiras levou para a arquibancada um galo verde simbolizando o seu time. O Corinthians venceu o jogo por 2 a 0 e no final do jogo, os torcedores corintianos pegaram e depenaram o galo todo. Até hoje existe uma pena desse galo no memorial do clube, o episódio ficou conhecido como "A pena do galo verde".
  • Uma das lendas mais conhecidas do Corínthians é a suposta maldição lançada por Pelé: O time fora o campeão paulista do quarto centenário da cidade de São Paulo, em 1954. O menino Pelé foi apresentado, logo em seguida ao time e recusado. Jurou que enquanto jogasse futebol, o Corínthians não seria campeão paulista. 23 anos depois, em 1977, Pelé abandonou definitivamente os gramados e o Corínthians naquele ano voltou a ser campeão paulista.
  • No Campeonato Brasileiro de 1999, o Corinthians liderou a competição do início ao fim.
  • O escudo oficial do Corinthians foi criado pelo artista Francisco Rebolo, ex-futebolista.
  • De acordo com pesquisa realizada pela agência publicitária Y&R e publicada pelo jornal Gazeta Mercantil, o Corinthians possui a marca de futebol mais estimada do país.
  • Em 2000 o deputado estadual paulista Afanásio Jazadji (PFL) submeteu o projeto de lei nº160 com o objetivo de declarar o Corinthians patrimônio cultural, social e esportivo do estado.
  • Em 2006, quando o atual governador de São Paulo, José Serra(Palmeirense) , assumiu a prefeitura de São Paulo, criou o Dia do Corinthians, em homenagem ao clube paulista, no dia de sua fundação, 1º de setembro.
  • Em 2008 o Corinthians bateu quase todos os recordes da Série B do Campeonato Brasileiro.
  • Em 2008, pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revela que o Timão tem a maior torcida do Estado do Paraná, a frente inclusive de Atlético e Coritiba, que são os dois maiores clubes do estado.

Maiores públicos do Corinthians

  • Jogos em São Paulo
http://danielpurch.zip.net/images/1977.jpg

http://img88.imageshack.us/img88/387/1977oi4.jpg
  1. Corinthians 1 x 2 Ponte Preta, 146.082, 9 de outubro de 1977
  2. Corinthians 0 x 1 Palmeiras, 120.522, 22 de dezembro de 1974
  3. Corinthians 1 x 0 Santos, 120.000, 26 de novembro de 1978
  4. Corinthians 4 x 0 Santos, 117.676, 29 de maio de 1977
  5. Corinthians 2 x 3 São Paulo, 117.061, 5 de dezembro de 1982
  6. Corinthians 1 x 1 Santos, 116.881, 20 de março de 1977
  7. Corinthians 4 x 1 Flamengo (RJ), 115.002, 6 de maio de 1984
  8. Corinthians 2 x 1 Internacional (RS), 113.286, 21 de novembro de 1976
  9. Corinthians 1 x 1 Santos, 111.103, 20 de agosto de 1978
  10. Corinthians 0 x 0 São Paulo, 109.464, 30 de agosto de 1987

Maiores Goleadas

  • Corinthians 12 a 2 Internacional (São Paulo), 23 de outubro de 1921 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 11 a 0 Santos, 11 de julho de 1920 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 11 a 2 Atlético Mineiro, 12 de outubro de 1929 em amistoso;
  • Corinthians 10 a 1 Portuguesa, 2 de janeiro de 1927 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 10 a 1 Sírio, 21 de maio de 1933 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 10 a 1 Sel. Halmstad/Hamlia (Suécia), 8 de junho de 1952 em amistoso;
  • Corinthians 10 a 1 Tiradentes, 9 de fevereiro de 1983 pelo Campeonato Brasileiro;
  • Corinthians 9 a 0 Portuguesa-Mackenzie, 25 de junho de 1922 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Internacional (São Paulo), 5 de novembro de 1922 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Internacional (São Paulo), 6 de maio de 1923 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 9 a 0 Jabaquara, 21 de março de 1943 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 8 a 1 Flamengo-PI, 2 de maio de 2001 pela Copa do Brasil;
  • Corinthians 8 a 2 Guarani, 23 de março de 1997 pelo Campeonato Paulista;
  • Corinthians 8 a 2 Cerro Porteño (Paraguai), março de 1999 pela Libertadores da América;
  • Corinthians 7 a 1 Santos, 6 de novembro de 2005 pelo Campeonato Brasileiro.
  • Corinthians 7 x 2 CR Flamengo, 25 de Fevereiro de 1961 Amistoso
  • Corinthians 6 x 0 CR Flamengo, 3 de Março de 1953 pelo Torneio Rio-São Paulo
  • Corinthians 6 x 0 Barras PI, 13 de Fevereiro de 2008 pela Copa do Brasil
  • Corinthians 6 a 1 União São João, 5 de março de 2005 pelo Campeonato Paulista
  • Clube Atlético Paranaense 2 x 6 Corinthians, 22 de Abril de 1997 pela Copa do Brasil Quartas de Final
  • Corinthians 6 a 2 Americano (Rio de Janeiro), 20 de fevereiro de 2002 pela Copa do Brasil.
  • Corinthans 5 a 1 Estudiantes de la Plata (Argentina), 17 de janeiro de 2009, em um amistoso.

Bolas Históricas

Bolas Históricas
















Pena do Galo Verde


PENA DO GALO VERDE Em 1940, no Parque São Jorge, defrontavam-se Corinthians e S. E. Palmeiras, um torcedor do clube alvi-verde admitindo a Invencibilidade do seu time, levou para campo, um galo, pintado de verde, para soltá-lo, no final do jogo, na hipótese de urna vitória de seu clube, procurando gozar os corinthianos. O Parque São Jorge estava super lotado nesse dia. Alguns corinthianos perceberam a ave oculta sob o paletó do Palestrino, no final da partida, como o Corinthians fosse o vencedor pelo placar de 2 x O, gols de Teléco, os alvi-negros investiram sobre o ‘homem do galo”. E foi só pena que VOOU pelo Estádio Alfredo Schiirig. Nesse dia não houve um corinthiano que não saísse do Parque S. Jorge com uma pena do Respectivo galo. Essa partida foi realizada dia 18 de Agosto de 1940.

momentos marcantes

Primeiro Time Campeão Paulista em 1914: Fúlvio, Casemiro do Amaral e Casemiro Gonzalez; Polícia, Biano e César; Aristides, Peres, Amílcar, Dias e Neco.

Estádio do Morumbi, durante São Paulo x Corinthians, em março de 2008.

Estádio Prudentão, durante Corinthians x Palmeiras, março de 2009.

Corintianos estendem a bandeira demonstrando paixão pelo Corinthians.

O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (vista interna).

Entrada do Memorial do clube


Capela de São Jorge, localizada na sede do clube


Campo do terrão foi "aposentado" em 2009.

CT do Parque Ecológico

Ginásio do Corinthians

O uniforme roxo foi uma das ações da diretoria para lucrar com a marca do clube

Megaloja Poderoso Timão, localizada no Parque São Jorge


O presidente Lula com Ronaldo, garoto-propaganda do Corinthians, em 2009. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Equipe de futebol americano, chamado de Corinthians Streamrollers.

Oscar já foi jogador de basquete do Corinthians na década de 1990.

Presidente Lula recepciona a equipe do Corinthians, campeã da Copa do Brasil de 2009.

Time campeão brasileiro de 2005 na época da parceria com a MSI.