Os últimos dois presidentes da República são torcedores corintianos. Além deles outras personalidade já deixaram explícito seu amor pelo Timão
Lula empunha a bandeira de seu time do coração: o presidente, além de conselheiro, nunca deixou de acompanhar o Timão (Crédito: Agência Brasil)
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No dia 1 de janeiro de 2003, cerca de 150 mil pessoas viram, in loco, Fernando Henrique Cardoso passar o posto de presidente da República do Brasil para o recém eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O que nem todos sabiam é que o cargo mais importante do país continuaria em “mãos corintianas”, já que os dois políticos fazem parte dos 25, 8 milhões de torcedores do Corinthians que a 4 pesquisa LANCE-Ibope apontou.
Lula e FHC, apesar de seguirem ideologias diferente na política, são parceiros quando se trata da paixão pelo Corinthians. Em 2000, quando o clube conquistou o Mundial Interclubes da Fifa, Fernando Henrique prontamente parabenizou a equipe e demonstrou sua satisfação em ver seu time sagrando-se campeão do mundo.
Já Lula tem relação ainda mais estreita com o Corinthians. Além de ser conselheiro vitalício, Lula acompanhou de perto o time nos últimos anos. Após a conquista da Copa do Brasil de 2009, o presidente recebeu a equipe em Brasília e até levantou a taça de campeão. Sempre comentando sobre o Timão em seus compromissos oficiais, Lula também não se esquece de cobrar Ronaldo e o restante do elenco por resultados.
– Minha relação com o Corinthians é de paixão. O Corinthians não tem torcida, o Corinthians tem militância – disse o presidente ao jornalista Celso Unzelte, para o livro “Timão 100 anos”.
Mas quando se trata da paixão pelo Corinthians, os dois políticos são apenas mais dois integrantes da extensa categoria de “ilustres” da grande nação de torcedores.
Outros notáveis nomes (confira a relação ao lado) de diversos setores compartilham esse amor.
Seja na música, na política, na publicidade, na dramaturgia, na televisão, em outro esporte ou onde for, o Corinthians une seus torcedores em uma só paixão.
Mais um título paulista e queda na Libertadores
No Campeonato Paulista de 2003, o Corinthians conquistou mais um título, o 25 estadual de sua História. Na semifinal, o adversário foi o Palmeiras. Com um empate por 2 a 2 e uma vitória por 4 a 2, garantiu a vaga na decisão, contra o São Paulo.
Na primeira partida, vitória corintiana por 3 a 2. Na finalíssima, quem decidiu o jogo para o Corinthians foi Jorge Wagner que, atualmente, defende o São Paulo. O baiano marcou dois gols e Liedson fez mais um, repetindo o placar da primeira partida. Outra vitória e o título estadual para o Sport Club Corinthians Paulista.
Na Copa Libertadores, mais uma eliminação nas oitavas de final. Sob o comando do treinador Geninho, o Timão sofreu uma derrota para o River Plate (ARG), em Buenos Aires, por 2 a 1 impôs a responsabilidade de uma vitória no Morumbi.
Diante de mais de 60 mil torcedores, nova derrota por 2 a 1 e, novamente de virada, deram fim a mais um sonho dos torcedores de conquistar o título.
Corintianos ilustres:
Washington Olivetto (Publicitário)
Antônio Fagundes (Ator)
Bob Burnquist (Skatista)
Antônio Ermírio de Moraes (Empresário)
Luciano Huck (Apresentador de TV)
Leandrinho (Jogador de basquete da NBA)
Ayrton Senna (Piloto de Fórmula 1, falecido em 1994)
Dan Stulbach (Ator)
Hortência (Ex-jogadora de basquete)
Padre Marcelo Rossi (Sacerdote Católico)
Mazzaropi (Ator e diretor, que morreu em 1981)
Rubens Barrichello (Piloto de Fórmula 1)
Silvio Santos (Apresentador de TV e empresário)
Toquinho (Cantor)
Marília Gabriela (Apresentadora e atriz)
Dinho (Vocalista dos Mamonas Assassinas, morto em 1996)
Daiane dos Santos (Ginasta)
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2004: Corinthians salvo pelo adversário
Timão só não foi rebaixado no Paulistão graças ao São Paulo
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Pior do que viver uma crise, é ser salvo de outra ainda maior por um grande adversário. Foi o que aconteceu com o Corinthians na temporada de 2004.
Após contratar um pacotão de reforços duvidosos composto por nomes como Adrianinho, Régis Pitbull, Samir, Rodrigo e até mesmo a volta de Rincón, aos 37 anos, o Corinthians realizou uma péssima campanha no Paulistão.
A competição foi disputada em dois grupos e o último colocada deles era rebaixado. Na última rodada, Corinthians, com 9 pontos e Juventus, com 8, figuravam nas últimas posições do grupo 1.
Mesmo sob os olhares dos quase 20 mil torcedores no Pacaembu, o Corinthians não conseguiu evitar a derrota por 1 a 0 para a Portuguesa Santista. Entretanto, a salvação corintiana partiu de um grande rival do Alvinegro.
Já classificado, o São Paulo encarou o Juventus com uma equipe mista e o herói corintiano foi o tricolor Grafite. O atacante marcou dois gols e garantiu a vitória do São Paulo, que assegurou a permanência do Timão na primeira divisão do Campeonato Paulista.
Recuperação
O desempenho ruim no Paulista e início também fraco no Brasileirão levaram à troca de treinador no Timão. Oswaldo de Oliveira saiu para dar lugar a Tite, que com uma retranca implantada no time, não foi ameaçado pela queda no Brasileirão e ainda levou o Corinthians a um honroso 5 lugar.
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2005: Carlitos Tevez, ídolo nos braços da Fiel
Liderado pelo argentino, Corinthians conquista seu quarto título nacional
Carlitos brilhou com a camisa 10 do Timão (Foto: Reuters)
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Um título merecido, contestado pelos adversários e com um ídolo muito identificado com a Fiel. É dessa maneira que pode ser resumida a conquista do Campeonato Brasileiro de 2005, pelo Corinthians. Se não bastasse tudo isso, o título veio após muito sofrimento. E só pode ser comemorado após o apito final no último jogo.
O Nacional de 2005 ficou marcado por problemas fora de campo. Por conta de um esquema de resultados arranjado pelo ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho, 11 partidas foram anuladas e tiveram de ser disputadas novamente. Sem ter nada a ver com o assunto, o Timão se beneficiou.
Os corintianos, que haviam perdido para Santos (4 a 2) e São Paulo (3 a 2), usaram os jogos remarcados para se recuperar. De zerado nesses dois compromissos, o Alvinegro conquistou quatro pontos: vitória diante dos santistas (3 a 2) e empate contra os são-paulinos (1 a 1).
Isso sem contar que o Internacional, adversário direto na disputa do título, também teve duelos remarcados e perdeu pontos.
Em uma disputa muito acirrada com os gaúchos, o Corinthians só confirmou a conquista na última rodada. Mesmo com a derrota de 3 a 2 para o Goiás, a Fiel conseguiu comemorar. Isso porque, no mesmo dia, o Internacional perdeu para o Coritiba e não conseguiu alcançar o Alvinegro.
O destaque do Timão na conquista foi o argentino Carlitos Tevez. Principal contratação da parceria com o MSI, o atacante não decepcionou. Artilheiro da equipe na competição (19 gols), marcou em vários jogos importantes.
Se não bastasse, foi eleito o craque do campeonato. Na ocasião, ele desbancou o meia sérvio Petkovic, do Fluminense, e o atacante Rafael Sóbis, do Internacional.
Uma goleada para não esquecer
Além do título brasileiro, a temporada 2005 foi marcante para o torcedor corintiano por um outro motivo: a inesquecível vitória por 7 a 1 diante do Santos, no Pacaembu, durante o segundo turno do Brasileirão.
O destaque corintiano no duelo foi o atacante argentino Tevez. Ele foi o autor de três gols. Durante as comemorações, não faltou a cumbia, ritmo musical popular na Argentina e característico do camisa 10.
Rosinei, Nilmar (por duas vezes) e Marcelo Mattos também balançaram redes para o Timão.
Essa foi a maior goleada imposta pelos corintianos aos santistas no Brasileirão. Até hoje, essa vitória é lembrada pelos torcedores. Nos clássicos contra o Santos, a torcida estende uma faixa com dos dizeres: “Eterno 7 a 1”.
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