1955: Idário, o Deus da Raça corintiana
Sem ser um craque, Idário provou que amor à camisa pode transformar jogador em ídolo
Idário, antes de morrer, ainda acompanhava as partidas do Corinthians (Crédito: Reginaldo Castro)
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Ao disputar uma partida com a camisa encharcada de sangue, Zé Maria se consagrou ainda mais junto à torcida corintiana. A característica mais marcante de Tevez, e que o tornou um ídolo do clube, foi a raça dele dentro de campo.
Entretanto, antes desses símbolos de valentia, o Corinthians teve um jogador que se tornou o exemplo máximo da raça alvinegra. Tão grande era a representatividade dele, que Idário ficou mais conhecido como o Deus da Raça.
Descendente de espanhóis, Idário foi promovido ao profissional do Corinthians em 1949, junto com outros pratas da casa, que se tornariam ídolos, como Luizinho, Roberto Belangero e Cabeção.
A técnica dele não era das melhores, mas isso não impediu que se tornasse um dos grandes nomes da História do clube paulista.
Durante os dez anos em que defendeu o Corinthians, Idário também ficou conhecido como Sangue Azul, pela nobreza da postura dentro de campo. Em 1955, durante o jogo decisivo do 4 Centenário, o corintiano salvou um chute de Jair da Rosa Pinto, do Palmeiras, com a cabeça. A violência do chute foi tamanha, que Idário desmaiou. Porém a valentia do jogador, mais uma vez, veio à tona. Ao recuperar-se, se negou a sair do jogo, demonstrando o amor que tinha pelo Corinthians.
Idário deixou o clube em 1959, mas se tornou sinônimo de raça.
Quem foi ele?
Idário
Ex-lateral-direito do Corinthians
NASCIMENTO: 7/5/1927 - MORTE: 18/9/2009
468 Jogos 6 Gols
6 Títulos
Idário conquistou três títulos estaduais
e três Rio-São Paulo pelo Corinthians.
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